quarta-feira, 23 de março de 2011

Things and stuff... And stuff and things

Nesta vida há-de haver sempre injustiças. Não, nem sempre injustiças. Mas coisas menos justas, que aos nossos olhos serão injustas, talvez por serem feitas contra nós, ou até contra alguém que nos é chegado. Mas que há a fazer contra isto? Lutar para que hajam opções diferentes das injustas? Sim, talvez, e como fazer isso? Não sei, ninguém sabe. É mesmo da vida, isto de raramente sabermos o que somos, não é o que somos, mas o que sabemos sobre nós. Há quem clame saber mais sobre ti do que tu próprio. Julgo que isso é impossível, sendo que nem nós mesmos conseguimos descobrir todas as nossas qualidades e todos os nossos defeitos. É impossível.

E estas lesões que nos atormentam? Não só as físicas, são até mais as psicológicas. Estas são então provocadas por acções que... nos chocam? Sim, é isso mesmo: que nos chocam. Ficamos então um bocado traumatizados, apenas para não dizer totalmente traumatizados. Situações constrangedoras... não, não é constrangedoras, nem nada que se pareça... é... exactamente, chocantes, traumatizantes. E como sabemos que estamos traumatizados? Pois... julgo que é quando não conseguimos fazer algo por, no passado, nos ter acontecido alguma coisa enquanto o fazíamos. O que fazer contra isto? O mesmo que fazemos contra os outros medos, enfrentá-los de frente, com a cabeça erguida e peito para a frente. Para quê isto? Porque é que não nos podemos esconder dos problemas, fugir deles ou ignorá-los? Hmm, pois isso é o que todos tentamos, ou tentámos, fazer e vimos certamente que não dá resultado nenhum, dado que estes problemas continuam a existir, matando-nos devagarinho. Sim, isso mesmo, matando-nos devagarinho. Vamos acumulando, e depois aguentar com tudo de uma só vez? Praticamente impossível, não? Sim, é quase quase impossível, é rara a pessoa que é mesmo forte. A mim dizem-me que sou forte, ui, é capaz de ser nos bons momentos, e nos momentos maus dessas pessoas. É que nos meus maus momentos, sou tão fraco quanto sei lá... um recém-nascido. Sim, tão fraco quanto aqueles bebés pequeninos, tão delicados, sensíveis e frágeis. Se caem ao chão, morrem, colapso, puff.
Todos temos de ser fortes, pois certamente somos pilares essenciais na vida de alguém, ou de "alguéns", isto é, se nós colapsarmos como é? Essas pessoas também terão dificuldades em manter-se em pé. Há essenciais e pilares mestres na nossa vida, e somos essenciais e pilares mestres na vida de alguém.

1 comentário:

  1. Muito bem o remate deste texto. Nunca te esqueças que tens pilares fortes que te sustentam e que és um pilar para muitos dos que te rodeiam...

    Mãe

    ResponderEliminar