quarta-feira, 30 de março de 2011

Inspiration, where in hell are ya?

Bem, ando a questionar-me... Qual será a razão desta súbita falta de inspiração? Talvez pelo que anda a acontecer. Talvez por andar sem paciência. Talvez apenas porque sim, sem nenhuma razão aparente. Exacto, apenas porque sim. Mas, se o "porque sim" é uma boa resposta, porquê estar aqui a questionar-me? Haverá então alguma razão desconhecida? Até a mim, afinal de contas. Pois, talvez haja. É até bem provável. É nestes tempos que precisamos de algo que nos faça rir 24/7, sim, é praticamente impossível fazê-lo dados os tempos que decorrem. Sentimentos de irritação, paranóia, aborrecimento passam dentro de nós, dentro de mim também, posso ser um pouco diferente, mas não o suficiente para me escapar a estas coisas. Mas passarão estes com alguma razão específica? Ou simplesmente porque sim? Não sei, não faço ideia, aliás, ninguém faz. Já foi tentado, recorreu-se a psicólogos, recorreu-se então a profissionais que deviam resolver estas situações, mas os únicos que têm o poder (sim, por vezes falta é a força de vontade) somos nós mesmos. Os que mandam em nós somos nós e mais ninguém, pois, ainda que com algumas dúvidas, acredito que quem nos conhece melhor somos nós próprios, as pessoas que sentem tudo isto. Há quem afirme que conhece alguém melhor do que o próprio indivíduo. Disto tenho a certeza, essas afirmações são completamente falsas. Sim, falsas, mentiras, enfim, qualquer coisa que seja contrária a verdade. Pois, a verdade... Sim, há quem diga que ninguém gosta de ouvir verdades. Penso que depende das verdades e talvez das pessoas que as dizem. Todos nós gostamos de ouvir verdades... digamos, boas... a nosso respeito e a respeito dos que nos rodeiam e que nos são próximos. Então e aquelas verdades que doem um pouco sempre que nos acertam? Um pouco não, até doem bastante. E porquê ? Se são verdades devem ser ditas, e se devem ser ditas não nos devem magoar. Mas se nos magoam não devem ser ditas. Ai, cá estou eu a complicar tudo, como já é hábito. Em que ficamos afinal? Devem ou não ser ditas, mesmo que nos magoem? Não sei, depende muito de caso para caso, de pessoa para pessoa e, mais uma vez, de verdade para verdade. Hm, afinal acho que a minha inspiração não fugiu, não escasseou, não desapareceu. Apenas se tinha escondido à espera que eu fosse brincar com ela, como fazíamos em crianças. Mas afinal de contas, quem és tu ? Tu que tanta falta me fazes, tu que me dás luz ao dia mais cinzento, que me dás sombra num dia de sol, enfim, que me proteges com tudo o que tens. Mas o que tens tu afinal? Pedaços de mim e nada mais.

domingo, 27 de março de 2011

Faith, Destino, anything

Destino, quem és tu afinal? Um tipo pacato que vive exactamente para nos atormentar? Para nos guiar? Ou para mandar em nós? Será que existes? Será que mandas alguma coisa? Não sei, há dias em que julgo que sim, dias em que juro que não. Haverá bom senso no destino? Então porque existem a sorte e o azar? Porque não existe, em vez desses dois, um termo neutro para que haja harmonia...? não, não é isto, é para que haja exactamente, um meio termo, não tem outro nome. Muitas vezes não entendemos o que nos acontece, por vezes por ser inesperado, por vezes por acharmos que não merecemos, por vezes até por acharmos que é sorte a mais... Mas será que tudo acontece por um motivo? Ou será que tudo acontece por sorte, por azar ou por mero acaso? Será que isto tudo está traçado por aquele tal tipo pacato? Hmm, esse tipo pacato por vezes acorda mal-disposto e começa a traçar destinos tão cheios de azar. Pois, essa deve ser a única explicação plausível. Tem uma personalidade complicada, por assim dizer. Hm, personalidades :) Cada um de nós tem a sua, embora por vezes sejam parecidas, iguais nunca serão. Há coisas em comum, como é óbvio, mas não há duas pessoas iguais. Há personalidades bastante complicadas, como ali a do senhor Destino, com várias mudanças de humor. Mudanças estas que costumam ser repentinas e, mais uma vez, inconvenientes. Serão inconvenientes apenas para a pessoa que as sente? Ou inconvenientes também para as pessoas que a rodeiam? Bem, depende exactamente da personalidade da pessoa. Se esta for uma pessoa bastante sociável, pois bem, afectará as pessoas à sua volta. Mas quem corre por gosto não cansa, sempre ouvi dizer, ou seja, essas pessoas vão fazer de tudo para que esta volte a mudar para um humor digamos... mais aceitável e feliz. Eu próprio tenho as minhas mudanças de humor. Não sei explicar o porquê de as ter, nem o quão rápido mudo, até porque isso depende muito dos dias e dos momentos, mas especialmente dos momentos pois são estes que fazem os dias. Há também aqueles humores que duram vários dias. Humores de felicidade, nervosismo, tristeza. Tantos estados de espírito diferentes, enfim, tempos complicados estes.

sexta-feira, 25 de março de 2011

Perfection - a palavra

Perfeição, o que é isso afinal? Conjunto de características de algo ou alguém que reúnem as condições que cumprem os nossos elevados parâmetros. Talvez seja isso. Mas, afinal de contas, procuramos sempre mais à nossa volta. É como que um instinto, "mais mais mais", e o que pensará a outra pessoa? E se for um objecto, será que pensa? E mesmo um animal, o que sentirão esses bichos? Julgo que nenhum dos 3 referidos se sentirá bem, mesmo os objectos. Sim, com objectos refiro-me a pessoas digamos... ingénuas, isso mesmo. Será que a perfeição existe? Em tempos julguei que sim, mas agora tenho grandes dúvidas. Sim, já referi várias vezes - ninguém é perfeito. Então, haverá perfeição? Muitas vezes achamos que alguém ou algo é perfeito, até encontrarmos os seus defeitos. Sim, por vezes aparecem inesperadamente, dum conflito bastante... estúpido, isso. Chamo-lhes então de "defeitos inesperados" e, se são inesperados, deverão também ser inconvenientes. Acho que um defeito será sempre um inconveniente, quero dizer, não sei bem. Porque há quem chame defeito, há quem chame feitio, há quem chame característica... para ser diferente chamo mesmo inconveniente. E o que dizemos dos inconvenientes? Que vêm sempre em má altura? É verdade, por isso têm esse nome. E para além disso, o que podemos dizer sobre eles? Nada mais? Não creio. Podemos dizer que, nos dias que correm, são sempre coisas más que nos acontecem. Sim, agora chamamos inconveniente a tudo o que nos corre mal. E mais que isso? Talvez um acaso infortuno, uma falta de sorte porventura. Hmmm, agora ia perdendo o texto todo. Estas distracções... Há então várias maneiras de descrever estas palavras que nos... atormentam? Não, não é bem isso, é mais... que nos perseguem, exactamente. São palavras e expressões comuns nas gerações teen de hoje em dia, falamos disto constantemente. Quando não há tema de conversa, pronto, vamos buscar esta ou aquela palavra e comentar o que significa para nós. Ou isso será tudo da minha cabeça? Será que ninguém fala destas coisas? Será que só na minha fértil mente é que existem estas interrogações? Não sei, mais uma vez um... sentimento? não não, não é isso. É uma palavra, isso mesmo, uma palavra comum nos nossos dias. "A perfeição forma-se nos olhos de quem a vê."

quarta-feira, 23 de março de 2011

Things and stuff... And stuff and things

Nesta vida há-de haver sempre injustiças. Não, nem sempre injustiças. Mas coisas menos justas, que aos nossos olhos serão injustas, talvez por serem feitas contra nós, ou até contra alguém que nos é chegado. Mas que há a fazer contra isto? Lutar para que hajam opções diferentes das injustas? Sim, talvez, e como fazer isso? Não sei, ninguém sabe. É mesmo da vida, isto de raramente sabermos o que somos, não é o que somos, mas o que sabemos sobre nós. Há quem clame saber mais sobre ti do que tu próprio. Julgo que isso é impossível, sendo que nem nós mesmos conseguimos descobrir todas as nossas qualidades e todos os nossos defeitos. É impossível.

E estas lesões que nos atormentam? Não só as físicas, são até mais as psicológicas. Estas são então provocadas por acções que... nos chocam? Sim, é isso mesmo: que nos chocam. Ficamos então um bocado traumatizados, apenas para não dizer totalmente traumatizados. Situações constrangedoras... não, não é constrangedoras, nem nada que se pareça... é... exactamente, chocantes, traumatizantes. E como sabemos que estamos traumatizados? Pois... julgo que é quando não conseguimos fazer algo por, no passado, nos ter acontecido alguma coisa enquanto o fazíamos. O que fazer contra isto? O mesmo que fazemos contra os outros medos, enfrentá-los de frente, com a cabeça erguida e peito para a frente. Para quê isto? Porque é que não nos podemos esconder dos problemas, fugir deles ou ignorá-los? Hmm, pois isso é o que todos tentamos, ou tentámos, fazer e vimos certamente que não dá resultado nenhum, dado que estes problemas continuam a existir, matando-nos devagarinho. Sim, isso mesmo, matando-nos devagarinho. Vamos acumulando, e depois aguentar com tudo de uma só vez? Praticamente impossível, não? Sim, é quase quase impossível, é rara a pessoa que é mesmo forte. A mim dizem-me que sou forte, ui, é capaz de ser nos bons momentos, e nos momentos maus dessas pessoas. É que nos meus maus momentos, sou tão fraco quanto sei lá... um recém-nascido. Sim, tão fraco quanto aqueles bebés pequeninos, tão delicados, sensíveis e frágeis. Se caem ao chão, morrem, colapso, puff.
Todos temos de ser fortes, pois certamente somos pilares essenciais na vida de alguém, ou de "alguéns", isto é, se nós colapsarmos como é? Essas pessoas também terão dificuldades em manter-se em pé. Há essenciais e pilares mestres na nossa vida, e somos essenciais e pilares mestres na vida de alguém.

domingo, 20 de março de 2011

Sim, life goes on.

Finalmente percebi o que devia fazer. Depois de milhares de conselhos, depois de milhares de "vai, força!", depois de milhares de ... certezas até, finalmente houve a decisão. Decisão esta que é daquelas que se tomam, exactamente, ponderando e ponderando, e que se tomam com algumas dúvidas ainda. Mas, se não as tomarmos, como irão essas dúvidas desaparecer? Pois, é praticamente impossível elas desaparecerem pois não controlamos isso. Aliás, rara é a coisa que controlamos nesta vida.
Se não nos controlamos a nós próprios, quanto mais decisões... É sempre difícil decidir, nunca temos certezas de quase nada, nem nunca teremos. Esta vida é assim mesmo, cheia de voltas e reviravoltas. Neste caso, o que se deu foi uma reviravolta, ou uma revolta, ou nem tanto, visto que já estava a antecipar tudo o que aconteceu. A antecipar não, foi mais já estar à espera. Sim, com tudo o que se estava a passar, com actos meus e de outras pessoas, já se adivinhava isto.
GRANDE ALÍVIO que foi afinal de contas, pensei que me ia sentir mal, mas não. Tudo corre às mil maravilhas, ou não. Vá, corre então às 999 maravilhas, pois às mil maravilhas seria uma vida perfeitamente perfeita. Será que isso existe? Não creio. Porque há sempre um senão, mesmo nas vidas das pessoas mais afortunadas. E nas vidas das pessoas com azar... há então vários contratempos, azares por assim dizer. Ou seja, com isto tudo quero dizer que ninguém tem a vida perfeita, mesmo que aos olhos de fora o pareça. Exactamente, se ninguém é perfeito, como seria possível existir vida perfeita? Como seria possível que um ser-humano, nós que passamos o tempo todo a errar, não cometesse nenhuma asneira em todo o tempo em que a sua vida fosse considerada perfeita? Pois, é impossível, como estava a dizer.
Vá, agora vou aproveitar aquilo a que chamo, metaforicamente é claro, uma vida perfeita.

sexta-feira, 18 de março de 2011

Heart - intact; Mind - kinda confused

Sim, hoje estou a escrever sobre mais confusões. Sempre assim, afinal de contas.
Há coisas que nunca esperamos, quero dizer, há coisas que nunca esperamos de certas pessoas. Muito menos mais do que uma vez. Sim, parece inacreditável, mas há pessoas que voltam a cometer o mesmo erro, vezes e vezes sem conta. E sim, por vezes levam-me a mim a cometer erros também, erros estúpidos até. Depois surgem dúvidas. Será que o principal erro foi nosso e nem nos apercebemos que o fizemos? Será que a culpa toda do erro maior é nossa? Neste caso não creio. Nem neste nem em nenhum, julgo que seríamos capazes de reconhecer se o erro fosse nosso. Orgulho? É capaz de ser GRANDE, mas não o é o suficiente para tapar um buraco tão grande como um erro principal. Sim, é verdade, todos erramos e todos temos azar. Mas várias vezes? Quando, penso eu, fizeram uma promessa dizendo "agora vai ser diferente", poupem-nos ahahah.
Promessas... promessas deste tipo não valem a pena, e será que as pessoas que as fazem também não valem? Em tempos pensei que valiam. E agora? Será que mudo de ideias tão rapidamente, tendo em conta o passado? Pois, penso que devia mesmo fazê-lo, porque o Passado é PASSADO, e nada mais do que isso. Será que há coragem suficiente para o fazer? Ou será apenas sol de pouca dura? Não sei mesmo, é que não faço a mais pequena ideia. Por um lado, devia virar as costas. Mas por outro não consigo, é algo que não combina muito comigo, isto de virar as costas a alguém que já foi importante, e ainda é, mas menos do que antes, como é óbvio.
Lá está, decisões importantes em tempos importantes. Sempre a mesma situação.

Então, pergunto-me novamente: como ultrapassar isto? Cagar ou tentar que não acabe tão mal como está?

Parte de mim diz que tenho que ignorar esta situação toda, mas a outra parte diz-me que tenho que lutar por uma amizade que ainda não se perdeu. Pelo menos acho que ainda há algo a fazer, já que a pessoa me diz "é como quiseres". Sim, é das piores coisas que me podem dizer, pois nunca sei o que responder. Ter uma decisão importante nas mãos, haverá situação pior? Sim, é capaz de haver. A culpa talvez.

quinta-feira, 17 de março de 2011

Right at you

As discussões.... deitam-nos abaixo? Tornam-nos mais fortes? Não, não é mais fortes, é mais atentos talvez. E atentos a quê? Às coisas malignas da vida? Sim, acho que é isso mesmo. Temos que as ir descobrindo aos poucos. Imaginem só, apanharmos com todas as coisas más ao mesmo tempo, conseguiríamos aguentar? Não, de forma alguma. Se há pessoas que, ao mínimo problema, começam a dizer que não aguentam mais, que estão fartas de tudo, que estão prestes a colapsar... imagino se apanhassem com tudo ao mesmo tempo. Esta é a idade dos problemas, das asneiras, talvez até da pouca inteligência. Mas não devia ser a idade dos poucos problemas? Da vida despreocupada? Sim, devia. E não o é porquê? Talvez porque temos tendência a complicar tudo. Sim, os humanos têm sempre o "complicómetro" ligado, dificultando muitas vezes as escolhas cruciais que temos de fazer no dia-a-dia.
Cada dia é encarado de cabeça erguida, mas, não sei porquê, esta acaba sempre tombada para o lado, por vezes a desejar que tombasse de vez. Mas o pensamento deve ser sempre positivo, porque quando somos negativos as coisas tendem a correr mal, talvez seja da sorte, novamente chamada aqui. Sim, não podemos dizer que não somos sortudos, afinal, todos cá estamos com a nossa saúde e com as nossas vidas bem encaminhadas. Shouldn't this be enough? Sim, devia ser suficiente. Mas nunca nos contentamos com o que temos, não é verdade? Pobres e mal-agradecidos, nem mais. Há que aguentar tudo, aguentar com as nossas coisas para poder suportar os outros.
Sim, a vida é uma maluca bem estranha, às vezes até irrita, portanto é melhor habituarmo-nos a ter muita paciência. Somos todos complicados e vivemos neste planeta ao qual chamaram Terra. Portanto, há que saber viver e conviver com os outros, apesar de todos os nossos defeitos... dos nossos e dos deles, não esquecendo. E o que para alguns são defeitos, para outros podem ser qualidades. Mais uma vez, diferentes pontos de vista.

quarta-feira, 16 de março de 2011

Ya, viva la revolta.

Sim, hoje estou mesmo revoltado. Talvez tão revoltado como nunca antes estive. Sentimento novo este? Nem por isso. Como é? Não sei bem explicar. É como se algo que está dentro de nós quisesses desesperadamente sair e gritar a plenos pulmões. Este algo normalmente é um sentimento de injustiça, de coisa que não devia ter acontecido, enfim, de inconveniência.
Sim, os inconvenientes perseguem-me, espero que não seja só a mim, que persigam os outros também. Aguento muito, mas não tudo.

Para quem pensa que toda a gente espera por toda a gente, ui, aí é que se enganam. Ninguém espera para sempre, isto já foi comprovado em vários casos, mesmo naqueles em que há uma tremenda força de vontade, da parte de um dos indivíduos talvez...

Desistir? Quantas vezes já pensei nisso. A chave é apenas pensar no assunto, mas nunca desistir. Porque desistir por vezes é uma das escolhas erradas, por vezes é uma das escolhas certas... mas maioritariamente é uma escolha errada. Nunca devemos desistir de nada, mesmo que achemos e que nos dêem certezas de que certa coisa não vale mais a pena. E quando nos dão certezas de que certa coisa vale mesmo a pena e nós achamos com todas as nossas forças que não vale, como é neste caso? Devemos dar ouvidos aos que nos rodeiam? Devemos esperar pelo desenrolar de tudo? Pois, talvez seja mesmo esse o problema: esperar.
Paciência, uma das virtudes mais fracas em mim. Sim, tenho pouca paciência. Já foi um problema antes, talvez tenha que ser um problema agora. Se bem que tudo estava bem, até algo acontecer. Mas o porquê de tudo isto? Uma falta de paciência também? Que ironia, não sei se o que dói mais é ter tudo cá dentro e nada poder sair ou se é mesmo a tal de ironia. Talvez isto seja castigo, pois sou irónico quase todos os momentos do dia. Já faz parte de mim, é algo que não consigo evitar, mesmo que queira.

Estas situações são um pouco desmoralizantes, talvez assim se perca a vontade. Vontade de quê?
Vontade de tudo, suponhamos. Talvez toda a vontade que tínhamos tenha sido levada por esta "falta de paciência", por este mau momento, digamos.
O pior disto tudo é que não há modo de perceber o porquê, talvez por falta de coragem, talvez por não conseguir falar como deve de ser quando é mesmo necessário, não sei mesmo.

Reparo que este texto está muito... talvez um pouco mal escrito, talvez tenha sido mesmo da minha revolta interior, talvez tenha sido da minha pouca paciência, não sei bem. Porque, mesmo que me perguntem e me dêem hipóteses, não consigo explicar o que tenho

terça-feira, 15 de março de 2011

Doubt, no doubt. A choice or THE choice?

Não há dúvida, é mesmo uma dúvida. Sim, estas coisas podem surgir-nos a qualquer altura, de forma inesperada quase sempre... Apesar de serem inesperadas, são constantes e, muitas vezes, são também ocultas. Dúvidas que persistem dentro de nós há muito, mas que só em certa altura vêm ao de cima, porquê? Talvez alguém ou algum acto tenha accionado um gatilho, uma alavanca que nos levou a pensar naquele assunto. Pois bem, não sei o porquê, mas as dúvidas surgem-nos, algumas vêm em alturas muito inconvenientes outras em alturas menos inconvenientes, mas afinal de contas são sempre uma carga de trabalhos.
Há dúvidas que são bastante curiosas, mas curiosas para quem vê de fora e sabe delas. Pois para quem as sente, ui, nada curioso, apenas um pouco estúpido, inconveniente, chato.
Depois há também aqueles.. sentimentos? Sim, acho que é a palavra correcta... que vamos sentindo de vez em quando, coisa pouca. Vão e vêm, por vezes sem darmos por isso, mas eles estão cá, ocultos, escondidos, sem querer aparecer. Serão estes escondidos dúvidas também? Ou apenas isso mesmo: escondidos? Há que escolher uma.
Exactamente, escolhas.. hmmm, tema com muito que se lhe diga, outra vez. Escolhas erradas, escolhas certas. Escolhas nos momentos errados, escolhas nos momentos certos. Como saber quando e o que devemos escolher? Será pelo nosso "excelente" bom sentido? Será pelas opções que nos são dadas por todos aqueles à nossa volta? Ou melhor, não pelas opções, mas sim pelos conselhos. Ou será apenas porque calhou ser assim? Destino? Talvez, quem sabe, tudo pode estar escrito sem nós sabermos. Mas não creio, a vida é aquilo que fazes dela, sem dúvida alguma.
Há escolhas muito importantes, menos importantes e até escolhas que não influenciam nada nem ninguém, ou será que todas influenciam? Uma estúpida cor de camisola pode afectar o desenrolar de um dia? É bem possível, acho que já sentimos parecido. "É a minha camisola da sorte", "são os meus calções da sorte"... Quantos de nós ainda não dissemos coisas destas? Pois, pouquinhos, certo? Voltando ao tema principal... hm, deste parágrafo. Julgo que há escolhas MUITO importantes, de vida ou de morte quem sabe. Essas escolhas têm então de ser ponderadas, mais do que as outras. Sim, pois todas as escolhas têm de ser feitas com alguma ponderação primeiro. Mas voltando à questão, como saber o que escolher? E se mesmo com tanta ponderação não chegarmos lá? Como fazer? Perder-nos-emos definitivamente? Falaremos? Pois, não sei responder, como já é habitual nas questões que aparecem nestes textos. O grande problema é não podermos voltar atrás depois de uma escolha, não podemos mesmo.

segunda-feira, 14 de março de 2011

Acontece.

Acontece... Mas o que é que acontece? Quando menos esperamos, tudo. Quando queremos que algo aconteça, nada acontece. Porquê?
Karma? Ou será a vida a brincar connosco? Hmm, seja lá o que for, tem muito que se lhe diga.
Não gostamos muito de brincadeiras, isso é uma verdade. Mas o que acontece afinal? Coisas más, na sua maioria? Ou um misto de coisas boas e más? Será que tudo acontece por um motivo? Então que mal fizeram as pessoas às quais acontecem coisas más para merecerem o que fizeram? Algumas são apenas azaradas, enfim...
O azar...
Outra questão, com muito que se lhe diga. Há quem nasça sortudo, há quem nasça com um pouco de azar, há até quem nasça a desejar não ter nascido. Diversos.. estados de espírito? Pois, não sei, talvez sejam mesmo estados de espírito. Ou então karma, mas não é suposto o karma ser influenciado pelas escolhas ou actos praticados na vida? Então que mal fez uma criança ao mundo para nascer com tamanho azar? Sim, estou mesmo a falar de quem nasce pobre e sem quaisquer condições para um perfeito desenvolvimento. Mas há outras formas de ver isto. Provavelmente, os pais dessas crianças vêem os seus frutos como uma dádiva... Não, dádiva não, mas talvez como sorte. São diferentes formas de olhar para a vida.
Diferentes pontos de vista, então... Será que todos conseguimos ver as coisas da mesma forma, com um esforço quem sabe? Ou isso depende apenas da nossa inteligência, maneira de ser, ou até mesmo das influências à nossa volta? Bem, é mais uma daquelas perguntas que provavelmente nem resposta têm, dada a tamanha dificuldade.
Há pessoas negativas (como eu próprio), há pessoas positivas e há pessoas que se auto-intitulam de realistas, tendo então uma versão da "história" mais perto da realidade. Pessoas estas que se podem gabar do seu chamado "realismo". Ou não. Talvez por serem tão próximas da realidade não consigam viver o momento, estando sempre inseguras e mesmo estáticas, sem avanços nem recuos. Viver? Nada disso, apenas permanecer na mesma, exactamente - sem avanços nem recuos

Curioso, carreguei numa tecla qualquer do computador e este seleccionou-me a palavra vida, quererá dizer alguma coisa?

domingo, 13 de março de 2011

Person. People. Persons? naa

Já que amanhã não devo estar aqui para escrever decidi fazer outro post.
Não sei no que vai dar isto, foi a Jéssica que me deu a ideia de escrever sobre pessoas. Aliás, ela disse-me para escrever sobre ela, mas eu associei a pessoas.
Então, pessoas. Pessoas diferentes, todas elas. Todos diferentes mas todos iguais, baah, fucking bullshit. Já ouvi isto tantas vezes. Todos somos diferentes, tanto por dentro como por fora. Há alguns com um esófago grande, com um estômago furado (tipo eu ahah)... Mas não é isso que interessa. O que interessa é que todos nós temos os nossos defeitos e as nossas qualidades, há quem chame a isto apenas feitio, maneira de ser, não interessa. O interessante é que todos temos disto. Embora haja quem tenha uma personalidade mais vincada, outros com uma mais reservada. Todos a temos, é a verdade.
Nesta idade, faz parte de nós fazer intrigas, dizer mal dos outros, até mesmo olhar pouco para nós. Poderemos nós dizer que nos conhecemos? Como? Se a maior parte do nosso tempo é gasto a olhar para os outros? Será isto um defeito? Um feitio? Uma caracteristica? Não sei. Apenas sei que todos, rara é a excepção, o fazemos.
Será que todos somos pessoas? Ou será que alguns de nós nem isso mereciam?
Como seriamos se não fôssemos pessoas? Uns míseros animais? Uns vermes a que ninguém dá importância? Pois, mas há pessoas que sentem isso mesmo. Sim, estou mesmo a redimir-me de todos aqueles aos quais dirigi a palavra para troçar e dizer mal. Não o consigo evitar, é mesmo da minha personalidade, gozão, sempre a brincar.
Será que conseguiamos viver sem pessoas? Sem aquelas que nos rodeiam? Sem aquelas que fazem parte do nosso dia-a-dia? Creio que não, pois estas pessoas conhecem-nos... Não, não nos conhecem. Devem ter ouvido falar, já que as pessoas que nos conhecem são bastante escassas. Penso que ninguém confia em toda a gente, e quem confiou já se arrependeu. Essa história nunca correu bem. Por estas e por outras é que há marginais, pessoas que foram postas de parte uma e outra vez, isolando-se de tal forma que começaram a fazer asneiras e, muitas vezes, chegam mesmo a cometer crimes. Como impedir isto? É impossível. Nós, os jovens de hoje e adultos de amanhã, não pensamos nas consequências dos nossos actos. Mas quando reparamos na asneira que fizemos... ups, o que está feito está feito, nada há a fazer.

Uau, desviei-me do tema inicial e agora não sei como ir buscá-lo... again.

Resumindo, nós somos gozões, somos brincalhões e muitas vezes somos má-língua. Depois quando crescemos (atenção que há quem não cresça), é que realmente olhamos para o que fizemos no passado. Arrependemo-nos? Não sei, há-de chegar o dia em que eu me vou arrepender de gozar com alguém. E não digo isto por ser mau nem nada, digo isto apenas porque este sou eu.

Saudade, o que é isto? Felicidade, quem és tu?

Há uns tempos que me pergunto: o que é afinal a saudade?

Será o nosso coração que sente falta de alguém? Ou apenas o nosso cérebro que precisa da presença física desse alguém? Talvez um pouco dos dois, sei lá.
A verdade é que há pessoas de quem sinto saudade constantemente, mais uma vez não percebo de que tipo de saudade falo. Pois há quem me diga que é um e há quem me diga que é outro.
Não dá para entender, é uma vontade muito forte de poder agarrar alguém e saber que aquela pessoa não se importa, mas é também a vontade de conversar com ela durante horas sem que hajam perturbações.
Perturbações? Ainda bem que me saiu essa palavra, pois todos temos algumas, ainda que estejam ocultas. Perturbações graves, perturbações menos graves. Medos, manias, paranóias, ciclos, rotinas... Está tudo dentro do mesmo saco, talvez para ser mais fácil pensar em tudo, já que quando digo uma palavra daquelas, me vêm todas as outras à cabeça. Não sei se acontece a todos, ou se é apenas produto da minha mente, exactamente, perturbada.

Mais uma vez estou a desviar-me do assunto, acho que isto me acontece pois eu devia escrever tudo o que me apetece e só no fim pôr o título, que foi o que aconteceu com a primeira mensagem postada neste blog, mas hoje decidi fazer ao contrário... e pelos vistos não deu grande resultado.
Que nabo hein? Não consegue escrever sobre um único tema sem divagar noutras coisas... Não sei, não sei por que razão o faço, provavelmente será pelo facto do meu cérebro pensar em demasia e não deixar que o coração o guie. Talvez... Se a Massa Cinzenta não fosse líder do que faço talvez fosse mais feliz, mas não acredito muito nisso. Dizem que o coração é cego, e que quando está apaixonado torna-nos cegos a nós... Se não fosse o cérebro onde estariamos nós? Mortos numa valeta qualquer? Mortos na berma da estrada? Pois, creio mesmo que sim.
Mas se não fosse o coração não sei se haveria felicidade genuína, visto que com o cérebro é tudo mecânico. Sim, sorrisos mecânicos. Sim, felicidade por vezes um pouco forçada.

Vi-me forçado a acrescentar algo no título, já que depois não faria sentido.

Escrevendo sobre lamentações, porque estou a ver séries deprimentes na televisão.. com idosos senis a dizer que querem morrer...
Um "diePod" aqui e ali, talvez este seja o aparelho dos nossos dias, já que muitas pessoas da minha idade pensaram nisso uma e outra vez. São salvas por ídolos, por felicidades repentinas, e ainda bem. Conheço pessoas que hoje me alegram que já se sentiram nessa situação. Quando lhes pergunto o porquê respondem-me apenas: "achava que tinha muitos problemas." Pois... mas ninguém tem problemas suficientes para pôr fim à sua vida. É extremamente estúpido e sabem porquê?

TUDO SE RESOLVE!

Abandonamento? Seguimento? Pra sempre?

Pois, cá estou eu.. A escrever de novo. E desta vez, de um assunto deveras interessante: O afastamento entre amigos.
Toca-nos a todos. Por vezes tarde, por vezes um pouco mais cedo.. mas acaba sempre por nos afectar. Construimos uma amizade durante tantos anos e de repente vai por água abaixo? Não, nada disso. Tudo isto é uma prova, uma prova à nossa resistência, à resistência da nossa amizade. Serão todas as amizades para sempre? Não creio, mas há algumas que são. Amizades estas que temos que aproveitar, fazê-las proporcionar momentos inesquecíveis para que fiquem na nossa memória.
E nos tempos em que estivermos afastados, como é? Alimentar-nos de memórias? Terá que ser, combinar saídas, vê-los o maior número de vezes possível.
São coisas que me tocam (mesmo fundo) quando me dizem que é para sempre, pois, mesmo sabendo que por vezes não é possível, sei que iremos tentar.
Disseram-me um dia: "(...) Quero que saibas que aconteça o que acontecer eu vou estar aqui pra tudo. Nunca te vou deixar bb."
São estas frases que, mesmo parecendo um pouco banais, me dão força para continuar a viver dia após dia.
Este ano, falando de 2010/2011, foi dos mais complicados que já tive. Houveram tanto bons como maus momentos, se bem que os bons foram muito mais e ainda hoje estão a decorrer.
Conheci pessoas que me marcaram (e continuam a marcar) cada uma à sua maneira. Passaram de desconhecidas a importantes, num abrir e fechar de olhos. Estas pessoas são aquelas que, mesmo com todas as zangas, quero comigo até ao fim. Certamente irei conhecer mais pessoas, mas, e espero que isto não aconteça, nunca me vou esquecer destas que são parte do meu passado, são o meu presente e espero esperançado que sejam o meu futuro.
Estas mensagens, no início vêm com uma intenção, mas no fim saem completamente diferentes do que eu queria inicialmente. Talvez seja de ter o iTunes ligado em aleatório pois as músicas vão mudando de estilo constantemente.
Mais uma vez, não sei o que fazer pois vou perder várias pessoas, algumas destas bastante importantes, pessoas que me ajudam no dia-a-dia, que me metem um sorriso na cara quando mais preciso, ou seja, amigos.

sábado, 12 de março de 2011

Busy

Todos andamos atarefados, tudo ao mesmo tempo na nossa cabeça, tanto para fazer, tanto em que pensar, tanto em que meditar. Surge-nos, mais uma vez, o porquê? Por que razão isto nos acontece? Por que carga de água temos tudo isto "going on"?
Acho que ninguém sabe. Merecemos? Talvez, mas merecemos porquê? Por termos errado? Por nos termos dado com quem não deviamos? Ou apenas por sermos quem somos?
É confuso, incerto, duvidoso, causa de medos e asneiras.
Afinal, onde vamos buscar energias para lutar contra tudo isto? Subconsciente? Estômago? Intestinos? Ou apenas do coração? Sitio de onde vêm todas as forças, exceptuando a física.
Há momentos do dia em que nos inunda uma extrema felicidade, por vezes é apenas momentânea, mas há que aproveitar esses momentos. Há também alturas do dia em que nos apetece deitar tudo a perder, actos de desespero creio eu. E volto a perguntar: porquê? Porque é que temos estas mudanças de humor constantes? Porque é que não podemos estar felizes todo o dia?
Volto então à questão: será isto a vida?
Há quem não aguente, há quem esconda, há quem mostre tudo. Qual destas é a melhor opção? Bem, depende de cada pessoa.

Like, what? Desabafo?

O que fazer? O que pensar? O que decidir?
Perguntas pertinentes estas, talvez nem mereçam resposta já que são feitas todos os dias constantemente por pessoas inseguras, incertas e, por vezes, até mesmo desequilibradas.
Nascem dúvidas aqui e ali, falhas inesperadas, nada corre como se espera que corra. Mas o que é isto afinal? A tal coisa a que chamam vida? Pois, penso que sim. Surgem também coisas inesperadas que abalam as pessoas de tal maneira que estas ficam deveras chocadas, apáticas.
Quando finalmente se pensa que o passado vai lá ficar, ele volta para nos atormentar. Nem sempre com erros, e nem sempre é atormentar. Porque por vezes, o passado que volta, não é aquele que foi mal passado, mas um que traz de volta memórias outrora esquecidas.
O porquê de tudo isto? Talvez o destino seja assim mesmo: espicaçado. Pois sem estes contratempos ninguém se queixaria de nada. Mundo perfeito assim? Não, nem perto, pois para o triunfo de uns há a miséria de outros.
Coiso isto, coise aquilo, coiso acolotro, mas pra quê isto? Se todos fossem directos, vários conflitos se evitariam, mas deste assunto não posso falar pois não sou a pessoa mais directa do mundo.
Ah e tal... Casmurro, cego, burro, não vês o que estás a fazer. Não são estas as palavras que mais dizemos ultimamente? E porquê? Porque todos erramos ou porque todos achamos que estamos certos? Somos influenciados por muita gente, às vezes mais do que queriamos, mas estas influências tornam-nos quem somos. Defeitos? Não, apenas feitios, maneiras de ser diferentes.
Há quem me chame revoltado, talvez por estas coisas, mas quem (nesta idade complicada) não o é? Lá no fundo somos todos assim, podemos exprimi-lo de diversas formas: a gritar, com textos estúpidos como este, há até quem se enerve.
Não sei se alguma coisa deste texto ajuda, pois há mesmo alturas em que ninguém sabe o que fazer. Talvez deixar tudo à mercê do destino :)
Bem, o que foi isto? Também não sei por que razão o fiz, mas repentinamente apeteceu-me escrever, e que tema mais falado hein? Quem até hoje ainda não pensou em tudo isto?