quinta-feira, 17 de março de 2011

Right at you

As discussões.... deitam-nos abaixo? Tornam-nos mais fortes? Não, não é mais fortes, é mais atentos talvez. E atentos a quê? Às coisas malignas da vida? Sim, acho que é isso mesmo. Temos que as ir descobrindo aos poucos. Imaginem só, apanharmos com todas as coisas más ao mesmo tempo, conseguiríamos aguentar? Não, de forma alguma. Se há pessoas que, ao mínimo problema, começam a dizer que não aguentam mais, que estão fartas de tudo, que estão prestes a colapsar... imagino se apanhassem com tudo ao mesmo tempo. Esta é a idade dos problemas, das asneiras, talvez até da pouca inteligência. Mas não devia ser a idade dos poucos problemas? Da vida despreocupada? Sim, devia. E não o é porquê? Talvez porque temos tendência a complicar tudo. Sim, os humanos têm sempre o "complicómetro" ligado, dificultando muitas vezes as escolhas cruciais que temos de fazer no dia-a-dia.
Cada dia é encarado de cabeça erguida, mas, não sei porquê, esta acaba sempre tombada para o lado, por vezes a desejar que tombasse de vez. Mas o pensamento deve ser sempre positivo, porque quando somos negativos as coisas tendem a correr mal, talvez seja da sorte, novamente chamada aqui. Sim, não podemos dizer que não somos sortudos, afinal, todos cá estamos com a nossa saúde e com as nossas vidas bem encaminhadas. Shouldn't this be enough? Sim, devia ser suficiente. Mas nunca nos contentamos com o que temos, não é verdade? Pobres e mal-agradecidos, nem mais. Há que aguentar tudo, aguentar com as nossas coisas para poder suportar os outros.
Sim, a vida é uma maluca bem estranha, às vezes até irrita, portanto é melhor habituarmo-nos a ter muita paciência. Somos todos complicados e vivemos neste planeta ao qual chamaram Terra. Portanto, há que saber viver e conviver com os outros, apesar de todos os nossos defeitos... dos nossos e dos deles, não esquecendo. E o que para alguns são defeitos, para outros podem ser qualidades. Mais uma vez, diferentes pontos de vista.

Sem comentários:

Enviar um comentário