Sonhador de dia:
Ilusões construídas
Sobre placas de alumínio.
Apareces na minha depressão.
Se pudesse, fá-lo-ia,
Isso de conversas fluídas.
Compreendesses tu meu fascínio
Por ti, um anjo de (des)ilusão.
Santíssima drogaria -
Que encontro de prateleiras despidas -,
Cais com meu raciocínio.
Inexistência deste e de acção.
Mais uma noite de folia,
Que dure até as árvores estarem despidas!
De um sorriso faço escrutínio.
Sensações criadas no coração.
quinta-feira, 29 de agosto de 2013
epílogo de um verão insólito
Verão, que estás no fim,
Diremos, então, "adeus" ao calor
E um "olá" ao aconchego.
Praia lá? Vale a pena visitar.
A(o)mar, estarás sempre em mim
Menos evidente, que nem amor.
Pulsar (im)perceptível, absoluto sossego -
Que dizes, cabeça no ar?
Doente crónico, sim,
Faz-me um favor:
Se cedo não chego,
Manda-me matar.
Diremos, então, "adeus" ao calor
E um "olá" ao aconchego.
Praia lá? Vale a pena visitar.
A(o)mar, estarás sempre em mim
Menos evidente, que nem amor.
Pulsar (im)perceptível, absoluto sossego -
Que dizes, cabeça no ar?
Doente crónico, sim,
Faz-me um favor:
Se cedo não chego,
Manda-me matar.
terça-feira, 27 de agosto de 2013
discernimento de aliados
Cego serei,
Para não ver o claro.
Oportunidade que passou,
Falta de faro para tal.
Vejo que errei
E fico sem reparo.
Uvas fermentadas de meu avô,
Apaguem-me a memória fundamental.
Saber que quase fui rei
Apenas aumenta o meu desamparo.
Sem pulso já eu estou,
Talvez um último golpe, que tal?
Para não ver o claro.
Oportunidade que passou,
Falta de faro para tal.
Vejo que errei
E fico sem reparo.
Uvas fermentadas de meu avô,
Apaguem-me a memória fundamental.
Saber que quase fui rei
Apenas aumenta o meu desamparo.
Sem pulso já eu estou,
Talvez um último golpe, que tal?
segunda-feira, 19 de agosto de 2013
precisaria eu de lâminas
Penso em ti
Em cores que nem existem.
Tranco a porta
E desfaleço.
No chão, cada um sabe de si.
"Iguais a ti há mais de cem" -
Digo, sentindo o meu pulsar na aorta.
Sei que minto, que não tens preço.
Parece mesmo que morri,
Passarei para o além?
Não, essa crença está mais que morta.
Mais apreço,
Seria suficiente para um "eu ri".
O teu sorriso corta,
Com ele, como idiota pereço.
Em cores que nem existem.
Tranco a porta
E desfaleço.
No chão, cada um sabe de si.
"Iguais a ti há mais de cem" -
Digo, sentindo o meu pulsar na aorta.
Sei que minto, que não tens preço.
Parece mesmo que morri,
Passarei para o além?
Não, essa crença está mais que morta.
Mais apreço,
Seria suficiente para um "eu ri".
O teu sorriso corta,
Com ele, como idiota pereço.
sábado, 17 de agosto de 2013
a carta que nunca irás ler, ou perceber
Digo-te o vago,
O essencial,
Sem dizer-te a verdade.
Falseio palavras e expressões
Para te (?) dar um conforto
Num género de canto quente.
No freio de sentimentos divago,
Para quê, afinal?
Simulo minha idade,
Fujo de todas as razões
Que me tornam um peso morto.
Estás diferente.
Refugio-me do mais pequeno estrago
Numa alternativa do real.
Falta de capacidade
Para encarar as tuas feições.
Sei que sou um homem torto,
E admito que te amo, finalmente.
O essencial,
Sem dizer-te a verdade.
Falseio palavras e expressões
Para te (?) dar um conforto
Num género de canto quente.
No freio de sentimentos divago,
Para quê, afinal?
Simulo minha idade,
Fujo de todas as razões
Que me tornam um peso morto.
Estás diferente.
Refugio-me do mais pequeno estrago
Numa alternativa do real.
Falta de capacidade
Para encarar as tuas feições.
Sei que sou um homem torto,
E admito que te amo, finalmente.
sexta-feira, 9 de agosto de 2013
potencialmente te ignoro
Fome de nostalgia,
Constância no pensamento.
Deixo-me cair no teu regaço
E daqui juro que não saio.
Dormente? Preferia.
Assim, julgo que não me aguento.
Idealizo mais um passo,
Tropeço e caio.
A pensar, lá se perdeu outro dia.
Mas talvez tenha encontrado fundamento
Para tudo o que faço
Em prol do nosso eterno devaneio.
Constância no pensamento.
Deixo-me cair no teu regaço
E daqui juro que não saio.
Dormente? Preferia.
Assim, julgo que não me aguento.
Idealizo mais um passo,
Tropeço e caio.
A pensar, lá se perdeu outro dia.
Mas talvez tenha encontrado fundamento
Para tudo o que faço
Em prol do nosso eterno devaneio.
segunda-feira, 5 de agosto de 2013
Dor, ausência, noite
Procuro inspiração
Na tua ausência.
Não estou magoado,
Mas indiferente.
Não tenho imaginação.
Cheio de imprudência,
Atiro-me ao rio congelado
E espero que o gelo rebente.
À noite, um coração
Com dor e displicência.
De dia, um mal-amado
Com um buraco no torso, bem à frente.
Na tua ausência.
Não estou magoado,
Mas indiferente.
Não tenho imaginação.
Cheio de imprudência,
Atiro-me ao rio congelado
E espero que o gelo rebente.
À noite, um coração
Com dor e displicência.
De dia, um mal-amado
Com um buraco no torso, bem à frente.
sábado, 3 de agosto de 2013
Falcatruas de tua pessoa
Ouvir-te-ia,
Se parasses de respirar.
Relevância irritante
De uma pessoa
Acima de tudo, fria.
O teu pulsar
Cativante -
Será que ressoa?
No fim do mundo, ia
(Possa eu caminhar)
Ao momento determinante
Que não me há-de trazer coisa boa.
Se parasses de respirar.
Relevância irritante
De uma pessoa
Acima de tudo, fria.
O teu pulsar
Cativante -
Será que ressoa?
No fim do mundo, ia
(Possa eu caminhar)
Ao momento determinante
Que não me há-de trazer coisa boa.
Subscrever:
Mensagens (Atom)