domingo, 13 de março de 2011

Saudade, o que é isto? Felicidade, quem és tu?

Há uns tempos que me pergunto: o que é afinal a saudade?

Será o nosso coração que sente falta de alguém? Ou apenas o nosso cérebro que precisa da presença física desse alguém? Talvez um pouco dos dois, sei lá.
A verdade é que há pessoas de quem sinto saudade constantemente, mais uma vez não percebo de que tipo de saudade falo. Pois há quem me diga que é um e há quem me diga que é outro.
Não dá para entender, é uma vontade muito forte de poder agarrar alguém e saber que aquela pessoa não se importa, mas é também a vontade de conversar com ela durante horas sem que hajam perturbações.
Perturbações? Ainda bem que me saiu essa palavra, pois todos temos algumas, ainda que estejam ocultas. Perturbações graves, perturbações menos graves. Medos, manias, paranóias, ciclos, rotinas... Está tudo dentro do mesmo saco, talvez para ser mais fácil pensar em tudo, já que quando digo uma palavra daquelas, me vêm todas as outras à cabeça. Não sei se acontece a todos, ou se é apenas produto da minha mente, exactamente, perturbada.

Mais uma vez estou a desviar-me do assunto, acho que isto me acontece pois eu devia escrever tudo o que me apetece e só no fim pôr o título, que foi o que aconteceu com a primeira mensagem postada neste blog, mas hoje decidi fazer ao contrário... e pelos vistos não deu grande resultado.
Que nabo hein? Não consegue escrever sobre um único tema sem divagar noutras coisas... Não sei, não sei por que razão o faço, provavelmente será pelo facto do meu cérebro pensar em demasia e não deixar que o coração o guie. Talvez... Se a Massa Cinzenta não fosse líder do que faço talvez fosse mais feliz, mas não acredito muito nisso. Dizem que o coração é cego, e que quando está apaixonado torna-nos cegos a nós... Se não fosse o cérebro onde estariamos nós? Mortos numa valeta qualquer? Mortos na berma da estrada? Pois, creio mesmo que sim.
Mas se não fosse o coração não sei se haveria felicidade genuína, visto que com o cérebro é tudo mecânico. Sim, sorrisos mecânicos. Sim, felicidade por vezes um pouco forçada.

Vi-me forçado a acrescentar algo no título, já que depois não faria sentido.

Escrevendo sobre lamentações, porque estou a ver séries deprimentes na televisão.. com idosos senis a dizer que querem morrer...
Um "diePod" aqui e ali, talvez este seja o aparelho dos nossos dias, já que muitas pessoas da minha idade pensaram nisso uma e outra vez. São salvas por ídolos, por felicidades repentinas, e ainda bem. Conheço pessoas que hoje me alegram que já se sentiram nessa situação. Quando lhes pergunto o porquê respondem-me apenas: "achava que tinha muitos problemas." Pois... mas ninguém tem problemas suficientes para pôr fim à sua vida. É extremamente estúpido e sabem porquê?

TUDO SE RESOLVE!

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