sexta-feira, 29 de abril de 2011

Seems like a War Field in here

Bem, que caos isto. Vejo a cama toda desfeita, lençóis praticamente fora dela, a colcha nem se fala.. vejo camisolas penduradas na janela, vejo uma peúga perdida no meio do chão, os pares de ténis estão todos desarrumados, esta secretária... ui, está simplesmente impossível. Talvez isto tudo seja fruto da minha distracção natural, da minha atitude desmazelada dos últimos tempos, talvez tenha que arrumar com tudo isto de vez e, quem sabe, começar uma nova fase. Pensando bem, não acabo com nada. Talvez seja um pouco bipolar, logo, tenho algumas mudanças de humor, e daí? Quem me pode censurar? Ninguém! Exacto, quem, nesta sociedade complicada em que vivemos, me consegue censurar? No fim de contas ninguém pode censurar ninguém, afinal de contas somos todos um pouco iguais, com alguns problemas a mais ou a menos, mas no fundo queixar-nos-emos do mesmo. Não, não direi do que é, assim perderia a piada. Mas o que digo aqui são algo como frases soltas, que chegam a não fazer muito sentido. Quer dizer, na minha mente atribulada têm o seu sentido, sentido forte até. Mas não sei se compreenderão tudo isto, vindo de fora. Talvez consigam apanhar um ou outro sentido, mas no fim, tudo isso não passará de um conjunto de palavras soltas que, sem estarem ligadas por outros sentidos e outras palavas, não fazem sentido algum. Hmm, mas há outras coisas na vida que não fazem sentido, sem serem mesmo os meus pensamentos estranhos. Há acções que não compreendemos, conversas às quais apenas respondemos sim que não compreendemos de forma alguma, enfim, há inúmeras coisas que não entendemos. Apesar de todas estas faltas de compreensão.. há uma coisa que gostaria realmente de entender: a felicidade. Sim, por vezes julgo compreendê-la mas, talvez apenas por um pormenor idiota e insignificante, deixo de a entender. Fico desamparado sem ela, procuro-a à minha volta mas sem grandes esperanças de a encontrar pois, bem no fundo, sei que a felicidade está dentro de mim, apenas tenho que me concentrar e encontrá-la no caos que é a minha mente. Talvez esteja por baixo de uns papeis, por baixo de uma peúga ou até atrás da camisola pendurada, não sei, apenas a procuro e sei que, pelo menos um dia, irei encontrá-la e não a perder mais.

quarta-feira, 27 de abril de 2011

"No feelings, no pain, just tinny dolls"

Bem, hoje foi um dia um tanto interessante, se é que lhe posso chamar isso. Não é bem interessante, acho que não conseguiria encontrar palavra diferente para o caracterizar, mesmo que procurasse bem. No entanto, posso melhorar. Digo então que foi um dia estranho, curioso. E tudo isto porquê? Por causa da minha capacidade de prever coisas? Sim, essencialmente foi por isso mesmo. Claro que, aparentemente, não estava muito bem, mas posso dizer que estou bem no interior. Ou então nem perto de nenhum dos dois que disse, estarei super bem, tanto por dentro e por fora? Estarei super mal por dentro e por fora? Não sei, apenas posso dizer que estou confuso, e talvez um pouco cansado de tanta coisa. Mas nem sei de que estou cansado, no fim de contas. Talvez esteja transtornado. Enfim, hoje não sei dizer nada de concreto, nada mesmo. Não consigo especificar nem uma coisa parva, agora já nem em coisas parvas consigo pensar, estou mesmo bem desta cabeça ahah. Quer dizer, em coisas parvas penso eu constantemente, mas não nas coisas parvas específicas em que quero pensar. Posso dizer que não estou a controlar completamente o que faço, será que isso é bom? Julgo que não, não entendo decisões tomadas. À minha volta tudo se tem tornado estranho, pelo menos a meu ver é tudo estranho. Há medo de comentar com alguém? Não, não é medo. é talvez desconfiança, não, também não. Não sei o que é, mas acho estúpido comentar isto com alguém.. vivo? ahahah, que imaginação macabra, até a mim me surpreendo. Mas talvez se falasse para algo inanimado me sentisse melhor, talvez seja por isso que escrevo aqui, fazendo de conta de que ninguém irá ler isto, mas sabendo que alguém o há-de fazer. Vou tentar falar para as paredes, como diz naquela expressão... ou então falo para os bonecos, com esses ainda invento uma história para me sentir bem. Talvez todos devêssemos ser bonecos... No feelings, no pain, just tinny dolls.

sexta-feira, 22 de abril de 2011

It's a pair of underwear to table 3, please

Bem, hoje é daqueles dias em que não me importo com as horas. Sim, estou completamente aparte de tudo, aqui, sozinho a escrever. Corrijo, não é sozinho fisicamente, mas psicologicamente. Mas continuando.. Hoje escrevo sobre um tema um pouco... cómico? Não é bem essa a palavra, porém, não me vem melhor à cabeça, talvez seja das horas, quer das poucas dormidas quer das muitas acordado.
Mas sim, é um pouco cómico, considerando de um ponto de vista um pouco rebuscado. Sim, rebuscada está a minha mente neste momento. Está bastante massacrada, depois de um dia de risos, emoções estranhas, inseguranças, dúvidas.. enfim, é o que têm sido os meus dias. Não percebendo muito bem o porquê, talvez esteja mesmo aí a piada. É o que comigo se passa mas não entendo de qualquer das maneiras. Sim, o cómico de tudo isto está aqui, pouco explícito mas é o que se consegue arranjar.
Entretanto, sugeriram-me um tema: Cuecas
Vá-se lá saber o que vou escrever sobre isto, mas são coisas que nos protegem as "partes baixas" do corpo de roçarem nas peças inferiores de roupa. Enfim, estou a divagar dentro do cérebro para encontrar mais coisas para dizer sobre este objecto, que, julgo e espero eu, seja comum a toda a gente. Sim, há aqueles que não podem dar-se ao "luxo" de ter vários pares... pois, tal digo porque há pessoas que não são abastadas o suficiente para comprarem coisas destas. Tal é a pobreza que uma parte da população mundial não tem dinheiro para este tipo de coisas. Escrevo este texto em tons de ironia, talvez venha do meu ser, talvez venha da pessoa em quem me vou tornar no futuro, não sei, mas de algum lado virá. Há quem diga que todos mudamos e cada vez acredito mais nisso. De dia para dia sinto mudanças, tanto em mim como nos que me rodeiam, por vezes sinto até que já não conheço ninguém, sentindo-me então sozinho, sim, sozinho psicologicamente, como se estivesse no meu mundo, naquele mundo em que só entra quem eu quero. Haverá alguém que consiga penetrar neste mundo, mesmo que eu não queira? E poderei eu entrar onde quiser, mesmo sabendo que à partida a outra pessoa não quererá? Pois, não sei, tudo depende da minha força, da minha força de vontade.

terça-feira, 19 de abril de 2011

Well, guess the storm's my inspiration tonight

Hoje apetece-me escrever. Não sei sobre quê, nem sei o porquê, apenas me apetece escrever. Escrever por aqui, pois é dos poucos sítios onde sei que escrevo à vontade, mas escrever por aí a diante é o que me apetece fazer. Escrever sem motivo, escrever sem qualquer limitação... quer dizer, a única limitação que tenho sou eu, e comigo vem este meu cérebro que é a derradeira barreira que me impede muitas vezes de escrever mais e melhor, talvez por questões morais, talvez até por preguiça, não sei, mas a verdade é que ele faz com que não atinja os objectivos delineados quando me surge a ideia de escrever por aqui. Bem, hoje é uma noite diferente. Está a trovejar como nunca, parece que alguém irritou São Pedro. Mas porque é que ele descarrega em nós, na nossa pobre Terra, que já é suficientemente maltratada por nós, Humanos? Porque descarrega ele em seres que, ao seu ver e à sua mercê, são frágeis e nada podem fazer contra a sua ira? Talvez São Pedro seja um Humano, como todos nós... Mas um humano especial, e não especial por representar muito na vida de alguém nem nada disso, mas especial por ter estes poderes. Poderes que conseguem até destruir vidas, ou até abrir os olhos de pessoas um pouco distraídas, que nunca ligam a muita coisa mas, em noites estranhas como esta, começam a estar despertas, despertas de tal maneira que se apercebem de coisas. Sim, o tempo tem destas coisas, não o tempo do fenómeno do "Pai Tempo" mas o tempo da meteorologia.. ups, peço desculpa Sr. São Pedro (ouviu-se mesmo agora um trovão daqueles grandes, parece que ele me está a ler os pensamentos, talvez também o consiga fazer.. quem sabe) .. era de si de que eu estava a falar.. Sim, até porque todos os fenómenos meteorológicos são feitos pelo senhor. Peço desculpa novamente, mas não sabia que estava com atenção ao que escrevo por aqui. Enfim, continuando com o raciocínio... Estava a dizer que, por norma, os seres humanos tendem a descarregar nas pessoas que os rodeiam. Por vezes em amigos, outras vezes em conhecidos e conseguem até descarregar em pessoas que não conhecem. Mas terão estas pessoas alguma coisa a ver com este mau estar? Ou apenas estavam no sítio errado à hora errada? Bem, para apanharem exactamente com um relâmpago em cheio na sua cabeça, julgo que será mesmo isso. Sim, quando as pessoas estão enraivecidas, chateadas, aborrecidas.. tanto adjectivo, não sei... tendem a descarregar ao acaso, exactamente como os relâmpagos distribuídos nas tempestades caem no chão, nos prédios, causando pequenos danos materiais, mas quando atingem pessoas, como é? Sim, bastante grave, portanto, podemos retirar desta metáfora que não devemos descarregar a raiva ao acaso, podendo haver eventualmente pequenos acidentes e pessoas que se magoam muito, a não ser que estas o mereçam. Ups, não era metáfora nenhuma, o sr. São Pedro confirma tudo o que disse como verdade absoluta, não é?

sexta-feira, 15 de abril de 2011

maybe it was happiness

Por vezes olho para o céu, na esperança que algo caia lá de cima e me alegre o mais possível. Sim, porque ninguém consegue estar alegre todos os dias. Há quem procure uma forma de expressão discreta, como aqui o faço. Há quem exprima os seus sentimentos a alto e bom som, embora sozinho. Há também quem os prefira exprimir com alguém de confiança, sabendo que essa pessoa lhes proporcionará conforto. Conforto esse que fará com que esses sentimentos, esses estados de espírito maus desapareçam. Sim, os amigos, estes pequenos poços de confiança e de tanta mágoa nossa, são um bom remédio para qualquer baixa de auto-estima, para qualquer dia mau, são o remédio santo. Mas se são o remédio santo deviam curar tudo. Não, porque se estamos tristes, zangados, ou noutro humor qualquer, haverá com certeza uma razão. Razão proveniente de um acto passado, de um acontecimento, de palavras ouvidas ou até ditas, de arrependimentos. Não sei, tantas razões possíveis. Mas, de qualquer das formas, temos de o resolver. Basta ter um pouco de imaginação, neste caso julgo que é a falta dela, pois cinjo-me sempre às mesmas razões e todas elas parecidas. É verdade, dias maus todos temos, mas julgo que todos temos alguém com quem contar para os ultrapassar. E quando temos o apoio desse alguém conseguimos que um dia mau se torne num dia menos mau, ou até mesmo num bom dia. Sim, até porque os dias se dividem em partes, sendo possível então qualificar a altura do dia consoante nos sentimos. Então aqui digo que estou a favor das mudanças de humor ahah, sim, de preferência de mau para bom porque isso é o ideal. E se é o ideal é o que nos faz felizes, e se é o que nos faz felizes faz parte da nossa vida. Hm, não é bem assim... tudo o que nos acontece faz parte da nossa vida. Seja mau ou bom, ou menos mau, ou menos bom. Não interessa. A vida é feita de altos e baixos, de felicidades e infelicidades. Enfim, é a vida. E nada podemos fazer quanto a isso.

Someday I'll have some damn thing in here

Sim, um dia... um dia o quê? Um dia farei isto, um dia farei aquilo. Estamos a fazer o quê? Prometer coisas? Julgo que apenas estamos a ter ideias, pois a grande maioria nem é cumprida, logo, não poderá ser chamada de promessa. E se não é chamada de promessa não temos a obrigação de a cumprir. Mas não era por isso que não se chamava promessa? Ai.., até eu fico confuso com a minha escrita. Enfim, continuando com isto. As promessas são, normalmente, coisas que nos comprometemos a cumprir, custe o que custar. Mas há pessoas que fazem promessas a torto e a direito, mesmo daquelas promessas que são impossíveis de cumprir. E volto à questão: estas coisas não podem ser chamadas de promessas. São apenas ditas da boca para fora, tendo talvez algum significado quando são ditas mas, com o passar do tempo, vão perdendo esse sabor, esse trago que as caracterizava como promessas de antigamente. Tornaram-se então em amargas memórias, sim, até porque normalmente promessas são coisas boas... Tornam-se em amargas memórias de coisas não cumpridas. Mas será que faz algum sentido pegar numa velha promessa que não tinha sido cumprida, pelo menos até à data? Talvez faça, talvez não, penso que depende um pouco do tipo de promessa e até mesmo de quem a fez. Ainda hoje esperamos que promessas sejam cumpridas, que alguém dê um passo atrás e volte à nossa vida para cumprir algo já esquecido, são esperanças.. ou até promessas feitas a nós mesmo jurando que esperaremos até ao nosso fim, quer dizer, ao fim da nossa vida. Porque mesmo quando deixarmos de pisar esta superfície ficaremos na boca de alguém, serão contadas histórias sobre nós, serão contados talvez os nossos segredos... ou então podemos levá-los todos connosco, morrendo então na plena consciência de que ninguém sabe tudo sobre nós. Consciência ..! Será que existes mesmo? Ou será que apenas és algo que se julga que existe? És algo estranho, conhecida por poucos ou mesmo ninguém. Fazes parte do cérebro? Ou és algo completamente aparte dele? E se ajudasses as pessoas quando elas precisam e não quando queres? É apenas um apelo, queria que tomasses consciência disso.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Days aren't days, afterall

Bem, que estranho voltar aqui, estranho voltar a este espaço onde posso escrever sem limites. Durante estes dias tive vários rasgos de inspiração, uns mais brilhantes que outros é claro. Então, hoje decidi apontá-los no papel... papel por assim dizer... sim, até posso considerar isto uma folha, um rascunho que depois será rasgado, um simples rabisco sem qualquer valor, mas não, isto é afinal um estado de espírito, uma mistura de sentimentos e opiniões. Os meus rasgos de inspiração têm vindo aos fragmentos, nunca numa linha contínua, talvez seja esse o porquê de já não escrever há uns dias, ou então são as férias que me fazem ficar assim, molengão, fraco de cérebro, fraco até de espírito. Mas não creio, isto foi apenas uma pausa, uma pequena interrupção do tempo de actividade cerebral extrema, tempo de ideias e inspiração que se medem aos galões, chegando então a um tempo no qual as ideias e a inspiração se medem um pouco aos palmos, talvez até por não serem necessárias nestes leves dias que levamos à frente neste período calmo da mesma. Será isto propositado do nosso corpo? Será que, ao perceber que está de férias, o corpo desliga o cérebro automaticamente, limitando-o assim às funções básicas? Então de onde vêm estes rasgos? São tentativas falhadas do cérebro se expressar, tentativas desesperadas do subconsciente se soltar. E se for eu a tentar soltá-lo, como aqui o faço, será que o consigo deixar solto todo o dia e apenas sonhar? Sim, sonhar, é disso que falo. Precisamos de sonhos. Os sonhos deviam guiar-nos, quer dizer, nem todos, pois há por aí vários pesadelos que se nos guiassem nos conduziriam a... mortes? E não só, também a outras coisas más que não consigo referir por falta de cabeça, não que a tenha perdido, mas esta não está a funcionar muito bem ultimamente, estas férias... Hoje houve algo que me disse que estava inspirado, não sei o que foi, não percebo como o percebi, o que sei é que reparei que hoje era um dia diferente. Diferente ao ponto de estar inspirado desta maneira, e de outras maneiras aqui não representadas. Sim, um dia diferente.

quarta-feira, 6 de abril de 2011

I Link, then it's linked, then you link with me

Grupos. Grupos de amigos. Grupos de pessoas diferentes. Nós somos todos diferentes e damo-nos com pessoas iguais a nós, então são diferentes também. Mas cada um é diferente à sua maneira, tornando-se então único. E se é único é porque tem as suas características... claro que há características em comum, quando mais não seja uma cor favorita. Mas será que é isto que nos une? Então e aqueles grupos que dentro dos quais não há duas pessoas com gostos semelhantes? O que podemos dizer sobre isso? Apenas que é um pouco estranho? Pois, mas hoje em dia não podemos dizer que somos totalmente originais, então onde foram os isolados? Ou mesmo os revoltados que clamam ser diferentes e, por isso exactamente, revoltados. Mas agora todos somos revoltados, quer revoltados por uma coisa banal ou por uma coisa mais séria, diga-se assim. Será que sermos revoltados tem alguma benésse para nós? E se não tiver? Como nos apercebemos disso? Vendo que tudo o que fizemos se tornou num erro? Ou vendo que magoámos pessoas que não contávamos magoar no processo dessa revolta? Mas, provavelmente e talvez devido à nossa personalidade revoltosa, não nos importaremos com os danos causados desde que alcancemos o nosso objectivo: a felicidade. Afinal de contas, não é por isso que cá estamos? Para alcançarmos a felicidade, não nos importando então com todos e quaisquer danos causados nesse caminho? Sim, julgo que o nosso objectivo principal é atingir a felicidade. Mas será possível fazê-lo? Não, creio mesmo que não. Importamo-nos demasiado com os outros que nos esquecemos do nosso objectivo, da nossa missão, do nosso destino. Um dia chegaremos à conclusão que estivemos bastante ausentes deste objectivo, estivemos então a perder tempo precioso, tempo esse que era necessário à nossa felicidade, felicidade esta que faz de nós as melhores pessoas do mundo, os revoltados. Mas como é possível que me considere uma boa pessoa sendo revoltado como sou? Penso que aqui se subentende que trato mal muita gente que não o merece. Sim, é um pouco verdade. Sinto por vezes que dei valor a pessoas que não o mereciam, talvez revoltadas estas mesmas. Mas é suposto os revoltados suportarem-se uns aos outros, somos um grupo unido afinal de contas. No entanto, essas pessoas a quem se dá valor e mais tarde descobrimos que não o mereciam não são bem revoltadas, são uma coisa que ainda não descobri o que é, então, já que não sei o que é não posso comentar tão aprofundadamente. Mas consigo adjectivar, however, sei que isso não é correcto, mas que são regras para mim? Afinal de contas revoltado é o meu segundo nome, mas não o vou fazer. Tive essas pessoas em conta durante bastante tempo, se algo tiver para dizer será na cara, ou então pra mim ficará guardado, não vejo grande problema nisso. Surge-me então a questão: falar ou não falar?

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Looking for replacement - NOW HIRING

Será que é possível substituir alguém? Ou será que todas as pessoas têm lugar.. na nossa mente, no nosso coração? Acho que a mente terá um espaço bem mais amplo, pois o seu lado bom é que consegue esquecer. Ao contrário do coração. Esse casmurro nunca se esquece de nada... neste caso nunca se esquece de ninguém. Mas e porquê? O coração não podia ser a nossa segunda mente, o nosso segundo cérebro? Sim, quando um deixasse de funcionar, lá estava o outro pronto a socorrer. Assim, haveria pessoas que viveriam sem cérebro, para além daquelas que nascem sem ele, é claro... Correcção: sem o utilizar. Mas será essa uma inovação das nossas gerações futuras? O facto de um dos dois órgãos executar as funções do outro? Daria bons resultados? E um órgão apenas que desempenhasse todas as funções? Hmm, acho que aí haveria um excesso de trabalho, e teria que ser substituído (esse órgão) e por qual? Por outro? Ou será que no futuro todos seremos máquinas? Poderão estas substituir-nos? Pois bem, volto assim à questão inicial. Será que uma máquina que substituísse o Homem seria nossa amiga? Conseguiria esta sentir emoções proporcionadas pelos amigos? Não, pois uma emoção entre amigos acontece apenas entre eles dois, ou dentro do grupo onde se encontram, não interessa. Com isto quero dizer que, entre amigos, o que se sente é único, pois não há duas pessoas iguais, mesmo que aparentem ser. Mas é possível um amigo substituir outro? Não, ninguém ocupa o lugar de outra pessoa na vida de alguém. Sim, claro que podemos dizer ao cérebro para o aceitar como tal, mas e se nos esquecermos da pessoa que outrora ocupou aquele lugar? Estaremos a ser correctos? Conseguiremos nós olhar para aquela pessoa e dizer: "foste trocado"? Não, pois não há coragem. E se não há coragem, isto faz de nós o quê? Cobardes? Ou podemos dizer que tentámos ser amigos e simplesmente foi impossível? Pois, nem uma nem outra, apenas fomos estúpidos ao ponto de tentarmos substituir alguém.

sábado, 2 de abril de 2011

Subconscious, why?

A liberdade. O que é isto? Será que existes? Será que és uma coisa constante? Será que és total? A liberdade é uma coisa que nos faz falta, clamamos que não a temos, gritamos "quero ser livre!" várias vezes durante a nossa vida, e porquê? Será que algures no nosso subconsciente pensamos que a teremos se gritarmos? Talvez nos sintamos mais livres por fazermos essas coisas. Sim, julgo mesmo que será pelo nosso subconsciente que sentimos isto. E será que ele funciona bem? Afinal de contas, ele não faz o que mandamos. Não obedece a qualquer ordem que enviemos, talvez até por não conseguirmos enviar ordens ao subconsciente, exactamente por não termos a consciência de que ele existe. Mas será que o subconsciente controla alguma das nossas acções, para além dos nossos sonhos? E os sonhos? Porque não os controlamos? Porque precisamos de nos sentir em controlo de tudo o que fazemos? Isso não é liberdade. Mas o que queremos afinal? Liberdade, controlo? E se tivermos os dois? Haverá um meio termo? E como será esse meio termo? Fantástico? Um mundo livre onde controlamos tudo o que há connosco? Isso seria perfeito? Julgo que sim, mas não seria a realidade. E se não é a realidade é um sonho. E se é um sonho está, novamente, no subconsciente. Mas volto à questão: se queremos controlo, não podemos estar no subconsciente. E se não podemos dar uso ao nosso subconsciente não podemos sonhar. Mas o que é o Homem sem sonhos? Um trapo velho, não é mais que isso. Porque os sonhos formam a ambição do Homem, ambição esta que um dia lhe proporcionará a liberdade pela qual anseia. Mas se estamos ansiosos, dependentes, ou até mesmo com sede de liberdade não podemos desperdiçar os sonhos, porque os sonhos são e sempre serão oportunidades de vivermos a nossa vida, mais uma vez através do controlo do nosso subconsciente.

sexta-feira, 1 de abril de 2011

O ideal

Ideal. O que é isto? Quem és tu? O que fazes da vida? O que representas para as pessoas? O que fazes delas? Bem, um ideal pode ser a maneira de pensar das pessoas, pode ser uma coisa que achamos perfeita para nós, pode ser uma coisa que vinha mesmo a calhar. Enfim, quase que lhe podemos chamar uma palavra universal, visto que tem tantos significados. Mas afinal o que é isso de ideal? Chamem-lhe o que quiserem, mas a primeira coisa que me vem à mente é pessoa. Sim, pessoa ideal. De que falamos? Amizade, amor, outra coisa? Não sei, qualquer coisa ideal, que é bom para nós, que nos faz sentir bem. Então, haverão pessoas ideais? Ou apenas boas pessoas? E muito boas pessoas? Não faço ideia, porque, quer queiramos quer não, há sempre um ou outro defeito que não conseguimos deixar de reconhecer, apontar. Mas conseguiremos ignorar esse defeito, desde que não nos afecte? E se houver uma situação que seja contra nós, directamente? Será então impossível ignorar defeito qualquer. Bem, não podemos dizer que não tentámos, pois a tentativa está lá, pena não ter sido concretizada da melhor maneira. Mas de uma coisa se pode ter a certeza, sempre que conseguimos é porque tentámos. Com isto quero dizer que não devemos ser hesitantes, sim, porque a hesitação faz-nos ficar com medo e este não ajuda em nada do que fazemos. Bem, há quem diga que com o medo vem a adrenalina, e se vem a adrenalina conseguimos fazer qualquer coisa. Mas não creio muito nisso. Sim, é verdade que a adrenalina nos leva a fazer coisas que nunca pensámos fazer, e daí? Não é a adrenalina que nos leva a tomar decisões de cabeça quente, sem pensar pausadamente no assunto? Então em que ficamos? Ser hesitantes ou ser pensativos? Um pouco dos dois seria o ideal.