domingo, 13 de março de 2011

Person. People. Persons? naa

Já que amanhã não devo estar aqui para escrever decidi fazer outro post.
Não sei no que vai dar isto, foi a Jéssica que me deu a ideia de escrever sobre pessoas. Aliás, ela disse-me para escrever sobre ela, mas eu associei a pessoas.
Então, pessoas. Pessoas diferentes, todas elas. Todos diferentes mas todos iguais, baah, fucking bullshit. Já ouvi isto tantas vezes. Todos somos diferentes, tanto por dentro como por fora. Há alguns com um esófago grande, com um estômago furado (tipo eu ahah)... Mas não é isso que interessa. O que interessa é que todos nós temos os nossos defeitos e as nossas qualidades, há quem chame a isto apenas feitio, maneira de ser, não interessa. O interessante é que todos temos disto. Embora haja quem tenha uma personalidade mais vincada, outros com uma mais reservada. Todos a temos, é a verdade.
Nesta idade, faz parte de nós fazer intrigas, dizer mal dos outros, até mesmo olhar pouco para nós. Poderemos nós dizer que nos conhecemos? Como? Se a maior parte do nosso tempo é gasto a olhar para os outros? Será isto um defeito? Um feitio? Uma caracteristica? Não sei. Apenas sei que todos, rara é a excepção, o fazemos.
Será que todos somos pessoas? Ou será que alguns de nós nem isso mereciam?
Como seriamos se não fôssemos pessoas? Uns míseros animais? Uns vermes a que ninguém dá importância? Pois, mas há pessoas que sentem isso mesmo. Sim, estou mesmo a redimir-me de todos aqueles aos quais dirigi a palavra para troçar e dizer mal. Não o consigo evitar, é mesmo da minha personalidade, gozão, sempre a brincar.
Será que conseguiamos viver sem pessoas? Sem aquelas que nos rodeiam? Sem aquelas que fazem parte do nosso dia-a-dia? Creio que não, pois estas pessoas conhecem-nos... Não, não nos conhecem. Devem ter ouvido falar, já que as pessoas que nos conhecem são bastante escassas. Penso que ninguém confia em toda a gente, e quem confiou já se arrependeu. Essa história nunca correu bem. Por estas e por outras é que há marginais, pessoas que foram postas de parte uma e outra vez, isolando-se de tal forma que começaram a fazer asneiras e, muitas vezes, chegam mesmo a cometer crimes. Como impedir isto? É impossível. Nós, os jovens de hoje e adultos de amanhã, não pensamos nas consequências dos nossos actos. Mas quando reparamos na asneira que fizemos... ups, o que está feito está feito, nada há a fazer.

Uau, desviei-me do tema inicial e agora não sei como ir buscá-lo... again.

Resumindo, nós somos gozões, somos brincalhões e muitas vezes somos má-língua. Depois quando crescemos (atenção que há quem não cresça), é que realmente olhamos para o que fizemos no passado. Arrependemo-nos? Não sei, há-de chegar o dia em que eu me vou arrepender de gozar com alguém. E não digo isto por ser mau nem nada, digo isto apenas porque este sou eu.

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