sexta-feira, 29 de abril de 2011

Seems like a War Field in here

Bem, que caos isto. Vejo a cama toda desfeita, lençóis praticamente fora dela, a colcha nem se fala.. vejo camisolas penduradas na janela, vejo uma peúga perdida no meio do chão, os pares de ténis estão todos desarrumados, esta secretária... ui, está simplesmente impossível. Talvez isto tudo seja fruto da minha distracção natural, da minha atitude desmazelada dos últimos tempos, talvez tenha que arrumar com tudo isto de vez e, quem sabe, começar uma nova fase. Pensando bem, não acabo com nada. Talvez seja um pouco bipolar, logo, tenho algumas mudanças de humor, e daí? Quem me pode censurar? Ninguém! Exacto, quem, nesta sociedade complicada em que vivemos, me consegue censurar? No fim de contas ninguém pode censurar ninguém, afinal de contas somos todos um pouco iguais, com alguns problemas a mais ou a menos, mas no fundo queixar-nos-emos do mesmo. Não, não direi do que é, assim perderia a piada. Mas o que digo aqui são algo como frases soltas, que chegam a não fazer muito sentido. Quer dizer, na minha mente atribulada têm o seu sentido, sentido forte até. Mas não sei se compreenderão tudo isto, vindo de fora. Talvez consigam apanhar um ou outro sentido, mas no fim, tudo isso não passará de um conjunto de palavras soltas que, sem estarem ligadas por outros sentidos e outras palavas, não fazem sentido algum. Hmm, mas há outras coisas na vida que não fazem sentido, sem serem mesmo os meus pensamentos estranhos. Há acções que não compreendemos, conversas às quais apenas respondemos sim que não compreendemos de forma alguma, enfim, há inúmeras coisas que não entendemos. Apesar de todas estas faltas de compreensão.. há uma coisa que gostaria realmente de entender: a felicidade. Sim, por vezes julgo compreendê-la mas, talvez apenas por um pormenor idiota e insignificante, deixo de a entender. Fico desamparado sem ela, procuro-a à minha volta mas sem grandes esperanças de a encontrar pois, bem no fundo, sei que a felicidade está dentro de mim, apenas tenho que me concentrar e encontrá-la no caos que é a minha mente. Talvez esteja por baixo de uns papeis, por baixo de uma peúga ou até atrás da camisola pendurada, não sei, apenas a procuro e sei que, pelo menos um dia, irei encontrá-la e não a perder mais.

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