segunda-feira, 4 de abril de 2011

Looking for replacement - NOW HIRING

Será que é possível substituir alguém? Ou será que todas as pessoas têm lugar.. na nossa mente, no nosso coração? Acho que a mente terá um espaço bem mais amplo, pois o seu lado bom é que consegue esquecer. Ao contrário do coração. Esse casmurro nunca se esquece de nada... neste caso nunca se esquece de ninguém. Mas e porquê? O coração não podia ser a nossa segunda mente, o nosso segundo cérebro? Sim, quando um deixasse de funcionar, lá estava o outro pronto a socorrer. Assim, haveria pessoas que viveriam sem cérebro, para além daquelas que nascem sem ele, é claro... Correcção: sem o utilizar. Mas será essa uma inovação das nossas gerações futuras? O facto de um dos dois órgãos executar as funções do outro? Daria bons resultados? E um órgão apenas que desempenhasse todas as funções? Hmm, acho que aí haveria um excesso de trabalho, e teria que ser substituído (esse órgão) e por qual? Por outro? Ou será que no futuro todos seremos máquinas? Poderão estas substituir-nos? Pois bem, volto assim à questão inicial. Será que uma máquina que substituísse o Homem seria nossa amiga? Conseguiria esta sentir emoções proporcionadas pelos amigos? Não, pois uma emoção entre amigos acontece apenas entre eles dois, ou dentro do grupo onde se encontram, não interessa. Com isto quero dizer que, entre amigos, o que se sente é único, pois não há duas pessoas iguais, mesmo que aparentem ser. Mas é possível um amigo substituir outro? Não, ninguém ocupa o lugar de outra pessoa na vida de alguém. Sim, claro que podemos dizer ao cérebro para o aceitar como tal, mas e se nos esquecermos da pessoa que outrora ocupou aquele lugar? Estaremos a ser correctos? Conseguiremos nós olhar para aquela pessoa e dizer: "foste trocado"? Não, pois não há coragem. E se não há coragem, isto faz de nós o quê? Cobardes? Ou podemos dizer que tentámos ser amigos e simplesmente foi impossível? Pois, nem uma nem outra, apenas fomos estúpidos ao ponto de tentarmos substituir alguém.

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