sábado, 2 de abril de 2011

Subconscious, why?

A liberdade. O que é isto? Será que existes? Será que és uma coisa constante? Será que és total? A liberdade é uma coisa que nos faz falta, clamamos que não a temos, gritamos "quero ser livre!" várias vezes durante a nossa vida, e porquê? Será que algures no nosso subconsciente pensamos que a teremos se gritarmos? Talvez nos sintamos mais livres por fazermos essas coisas. Sim, julgo mesmo que será pelo nosso subconsciente que sentimos isto. E será que ele funciona bem? Afinal de contas, ele não faz o que mandamos. Não obedece a qualquer ordem que enviemos, talvez até por não conseguirmos enviar ordens ao subconsciente, exactamente por não termos a consciência de que ele existe. Mas será que o subconsciente controla alguma das nossas acções, para além dos nossos sonhos? E os sonhos? Porque não os controlamos? Porque precisamos de nos sentir em controlo de tudo o que fazemos? Isso não é liberdade. Mas o que queremos afinal? Liberdade, controlo? E se tivermos os dois? Haverá um meio termo? E como será esse meio termo? Fantástico? Um mundo livre onde controlamos tudo o que há connosco? Isso seria perfeito? Julgo que sim, mas não seria a realidade. E se não é a realidade é um sonho. E se é um sonho está, novamente, no subconsciente. Mas volto à questão: se queremos controlo, não podemos estar no subconsciente. E se não podemos dar uso ao nosso subconsciente não podemos sonhar. Mas o que é o Homem sem sonhos? Um trapo velho, não é mais que isso. Porque os sonhos formam a ambição do Homem, ambição esta que um dia lhe proporcionará a liberdade pela qual anseia. Mas se estamos ansiosos, dependentes, ou até mesmo com sede de liberdade não podemos desperdiçar os sonhos, porque os sonhos são e sempre serão oportunidades de vivermos a nossa vida, mais uma vez através do controlo do nosso subconsciente.

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