quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

falha no discurso contemplativo

Considerando perfeição
Em termos supérfluos,
Atingiste-a de forma soberba.
Com a razão disponível te digo
Que não minto.
E peço que outros usem a mesma razão
Para me suportarem, fulos.
Chateação, e que eu beba
O suficiente para te ver como amigo,
Pois o meu intelectual está faminto,
Sedento de tua beleza,
De que nem teu interior priva.
Surpreso te olho,
Sabendo que a realidade encaro,
Mas, sem dar um passo,
Perco-me no que julgo ser teu olhar.
Ahh, realeza!
Como gostaria eu de dispor
De tudo ao molho. -
"Não precisas de nada que seja caro"
Acaricio-te a face,
Tento não me espalhar.

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