quarta-feira, 27 de novembro de 2013

confortável acaso

Tropeço enquanto caminho,
Ignoro mas repito o passo.
Forço um olhar para o chão -
Quão distraído estava,
Idiota de olhos vendados!
Esqueço ou lembro o conforto, definho
Para algo baço,
Para algo... não.
Não sei de que falava
Para nos pintar tão descarrilados,
Desorganização em rasgado pedacinho.
Por pouco não me desfaço,
Desfasado do que me dão:
Conselhos e sermões à brava...
Primordialmente por ignorantes indignados.
Porventura te tenha por acaso -
E assim te encontrei -
Porém, por isto não farei caso,
Quente no peito tal o rei.

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