quinta-feira, 14 de novembro de 2013

vizinhos I

Éramos estranhos
Que esperaram de mais.
Inócuo o pensamento
E a constatação do óbvio.
Oh, quão desnecessário sou?
Enganámos rebanhos
De homens disfarçados de pardais.
Por muito pouco não rebento
Ao ver pleonasmos em tanto ódio.
Comigo ninguém falou
De tabus ou sagrados banhos
E, se falou, inconsciente estava a ouvi-lo.

- Pouco necessário e indiferente
Pois o meu riso por aí não ressoou.
Nem o meu riso nem o que vingo,
Pregando ao que não sou.

Sem comentários:

Enviar um comentário