Delineiam um caminho -
Porco todo ele -
Que teima comigo em não acabar.
Esforços nos cumes
De montanhas onde definho
E invento o flagelo
Dos que desprezam o seu andar.
Mesmo que fumes,
Arranja fôlego, pouquinho,
Para que te sumas sem vê-lo,
Ao que do cansaço te não deixa pensar.
Falseio rumos
Para que te percas sem asas no ninho -
E que assim não possas voar dele -
Pois perderias o teu bom ar.
Ou a falta dele, no que eram póstumos
De ledo franzino
Que, ao lhe chegar, congelou o cabelo,
Perdendo-se na queda, a arfar.
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