terça-feira, 22 de abril de 2014

metodologia energúmena

Não temos método
Mas mantemos o critério:
Ensolaremos a névoa
Que nos turva o pensamento:
Larguemos os guarda-chuvas ao vento,
Sejamos molhados num todo;
Vamos lutar contra o império!
Ganância e arrogância à toa
E sem qualquer fundamento.
Tirem-me daqui, que mal me aguento.
Escala-se a modéstia
E deixa-se para trás o idiotismo,
Que pesos destes não se querem
Nem oferecidos!
Da compaixão não se denota réstia:
Lá foram os tropeções do companheirismo,
Otites em nossos tímpanos que nos ferem
Ferem-nos o cérebro, estamos fodidos.

pede-se perdão pelo palavrão indiciado no último verso deste pseudo-poema; apenas é qualquer coisa que descreve, numa palavra e a roçar a perfeição, o estado dos jovens pensadores portugueses. 

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