segunda-feira, 14 de outubro de 2013

fugas do in/eterno

"Que sonhas tu de dia?"
"De mais, que não sonho de noite"
Responder directamente
Nunca será o meu forte
Pois, numa pitada de mistério,
Reside o que antes me aprazia.
Acordado e a dormir, julguei-te
E encarcerei-te na minha mente.
Que fiques até minha morte,
Num casamento mais ou menos sério.
Não. Não. Esquece isto e a maresia,
O nosso oitenta passou a oito
E tudo está diferente.
Dêmos uso ao passaporte
E asas ao adultério.

6 comentários: