quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Damn , fell again ... Oh well , best way to be happy is to keep walking forward , or in this particular case , walking up

Hoje sinto-me algo desamparado . Não é algo novo , até porque vem já  de alguns dias para trás . Sinto que a qualquer momento , aleatório  ou não , posso cair sem possibilidade alguma de me agarrar . Sim ,  exactamente como se caísse num buraco enorme e não ver , pela tensão  do momento ou pela inexistência de , alguma raíz ou rocha que  estivesse ao meu alcance . Começo então a pensar o porquê de aquele  buraco ter aparecido ali , naquele momento . Talvez tenham ocorrido  mudanças que deterioram a terra por baixo , de modo a fazê-la ceder  aos poucos , devagarinho . A verdade é que estes agentes vão tendo a  sua eficácia verificada com o passar do tempo . Talvez aquelas terras  necessitem de mais raízes de árvores próximas para se aguentarem  intactas , ou só perto disso , durante mais tempo . E , no fim de  contas , muito ou mesmo tudo se resume ao tempo , aproveitado ou  desperdiçado . Sim , este é um dos agentes corrosivos ou  fortificantes de uma metáfora um tanto rebuscada para exprimir um  estado de espírito distante . Distante ? Sim , da superfície e do  balanço . O que quero realmente dizer é que tudo pode acabar num  buraco . Mas , com alguma sorte , de um falso fim pode nascer um  verdadeiro início , início esse que levará quem caiu de volta à  superfície do buraco sem retorno ( a "buraco sem retorno" chamar-lhe-  ei de suposição momentânea ) . A vida não dá voltas de 360 graus porque é simplesmente estúpido  dizê-lo ; é capaz de dar de 180 e tudo ficar do avesso ; mas é  também capaz de dar voltas de mais de 180 e menos de 360 , levando a  que nós tenhamos de andar um pouco mais para atingirmos o ponto  desejado .

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