Por vezes, penso no que estou a sentir. Vejo que não estou normal, vejo que não estou a sorrir. Vejo que estou sereno a apanhar com uma brisa na cara... entra pela pequena fresta da janela que deixo aberta todos os dias. De vez em quando embrenho-me de tal forma no texto que estou a escrever que deixo de dar atenção a tudo o resto. Talvez seja uma maneira de me concentrar, isto de me dedicar deste modo à escrita quando a pratico.
Lembro-me do bem que me sentia quando comecei este blog, lembro-me dos primeiros textos, lembro-me do sorriso que havia sido estampado na minha cara por algo fora do normal. Há dias em que algo me bloqueia o pensamento - como o dia de hoje, por exemplo. Nesses dias sinto uma irritação enorme por me faltarem palavras, ideias ou até mesmo imaginação para terminar um texto que podia , eventualmente, estar bom. Mas, afinal de contas, o que conta não é fazer (voltando como é costume ao início do texto), o que conta é fazer por nós próprios, com a intenção de fazer algo que nos irá beneficiar mais cedo ou um pouco mais tarde, ou então isso não será necessário. Exacto, não é necessário fazer algo com um propósito diferente de apenas um pequeno sorriso nosso, devemos fazer as coisas que nos possam, de alguma forma, dar algum gozo, prazer. Devemos aproveitar o dia de hoje da melhor maneira que soubermos para, mais uma vez, tirarmos um pequeno sorriso de todo um dia. Mais, não sabemos o que acontecerá amanhã, será então mais um motivo de medo ou de ânimo, força?
Penso que isto será algo insubstituível e absolutamente indispensável à vida: uma ponta de felicidade, um resto dela ou apenas marcas da sua passagem.
escreves mesmo bem Francisco, adorei
ResponderEliminarobrigado Maf (:
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