quinta-feira, 19 de maio de 2011

Well, show me the manual then.

Juro que soubesse escrever poesia, o faria agora mesmo. Tenho vários fragmentos de ideias, talvez pudesse tentar escrever um poema, eventualmente é claro. Mas nada é claro nos dias que correm. Tudo é visto com nevoeiro, tudo está turvo, tudo está... enfim, pouco visível. Já tentei comprar desembaciadores, já usei panos, já usei vidros anti-reflexo, já usei de tudo, mas nada parece limpar esta janela à qual chamamos vida. Sim, porque ela é mesmo feita destas coisas, tanto vidros embaciados como vidros partidos, até mesmo falta de janela para olhar. Não sei, é mesmo natural isto acontecer. Mas e se não acontecesse? Como seria se nada tivessemos na vida a não ser facilidades e janelas abertas? Isso não seria vida, isso seria um jogo de vídeo qualquer, onde basta ir ver o vídeo no Youtube para sabermos ultrapassar uma possível dificuldade que nos apareça. Não compreendo, a vida tem ou não um Manual? Mas com Manual refiro-me a sugestões de desenvencelhamento de certas situações, e não respostas, soluções. E pronto, acabei de ter um bloqueio, posso divagar um pouco, mas penso que não sairei muito destes assuntos.. Tudo está confuso, não vale muito a pena pensar em assuntos concretos. Há algo que não me sai da cabeça, mas aí é que está o problema, não me vem para a frente dos olhos, logo, não consigo identificar o que é. Parece que o outro texto que fiz agora me deu ainda maior vontade de escrever. Aqui estavas tu em repouso, pensando que nunca mais te iria pegar, mas enganaste-te amigo. Eu estou aqui, estou a escrever-te em cima, sem querendo muito saber do que foi escrito por mim anteriormente. Mas fui vendo algumas palavras-chave, à medida que trocava de janelas no computador. Lembrei-me então de escrever sobre o manual da vida, outra vez, sim. Não me importo de ser repetitivo, o que me interessa é que faço o que quero, o que me apetece. O manual da vida é algo ainda muito confuso, não sei o que é. Sinceramente, nem sei se o manual da vida existe realmente, mas admito vivamente que este me faz muita falta, de vez em quando.

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