sábado, 25 de janeiro de 2014

bailarina de granito

Ahh, a insustentável leveza do ser,
Que plagio de olhos fechados -
Ou vendados -
Por não querer ver
O que por aqui passa.
O teu ferver
Mostra-nos deslocados
Em penhascos
Por onde danças, sem recolher
Ao medo que te torna baça.
Dançaste entre montanhas
(E também com elas!)
Em honra de velhos tempos
Pelos quais te perdias...
Oh, se te perdias a atar sapatilhas!?
Por onde me perco eu?
Ahh, que me perco no que não era meu,
Por guardar-me disperso em ilhas -
E ilhas são iguarias -
Impostos sobre pensamentos?
Nuvens amarelas,
Não tenho dinheiro para pensar.
Façanhas.

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