quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Dream Wave. well... not quite, it's more of a Wave of Dreams

Sim, ando numa "onda" de sonhos, ando com uma grande vontade de exprimir os sonhos fantásticos que tenho tido. Bem, talvez não sejam tão fantásticos quanto isso, mas ainda assim, são algo que dá que pensar - tento entender os meus sonhos, muitas vezes saindo frustrado por não conseguir fazê-lo. Há dias que ando a tentar reconstruir um sonho que tive. Lembro-me que começava com algo parecido a um estádio. Sim, isso mesmo, um estádio. Não me lembro das cores, nem de que clube era, porém, lembro-me de ver algo que me atraiu ao seu interior. Não chego a ver o que é, até porque tenho algum tipo de bloqueio que impede que me lembre dessa parte. Vejo-me então à porta da casa de banho das mulheres. Não como algum tipo de perseguidor perverso, não, longe disso. Estava à espera de algo, alguém suponho, pela lógica - uma mulher. Espero durante muito tempo mas, por alguma razão que me é desconhecida, nada se passou. Apenas pessoas passavam à minha frente naquilo que pensei ser o intervalo ou o fim de um dito jogo importante de futebol. Vejo uma mulher que desperta a minha atenção. Pensei durante uns minutos - será que devo? - chegando à conclusão de que devia mesmo tentar chegar-lhe. Tentei, tentei e voltei a tentar. Estava a remar contra a corrente, bem, contra o enchente de pessoas que ia na direcção das casas de banho, corrijo. Perdi a mulher durante uns instantes. Fugi prontamente para um canto, estava desiludido por ter demorado tanto a reagir. Mas, de súbito, pareceu-me vê-la de novo. Desta vez não ia perder a oportunidade, ainda que não tivesse a certeza de que fosse a tal mulher. Então atirei-me de cabeça, bem, o que fiz realmente foi correr e perseguir aquela silhueta de baixa estatura, cabelo loiro e pele branquinha. Sim, as mulheres loiras despertam a minha vista, não o nego ahah.
Corri, corri, corri. Estava exausto e a minha busca não tinha dado qualquer resultado. Estava cansado, exausto até. Sentei-me num banco com a cabeça nas mãos. Passados apenas alguns instantes sinto algo tocar-me no ombro ao de leve... Não dei importância, pensando que talvez fosse um insecto. Algo me volta a tocar, mas desta vez foi com força, ficando eu convencido de que não era nenhum insecto. Olhei para cima vagarosamente, a luz que entrava pelas janelas dos estádio ofuscou-me durante uns segundos, mas aí comecei a ver uns cabelos loiros - é a tal mulher - veio-me à cabeça. Perguntou-me o que se passava. Apenas lhe respondi que estava desiludido comigo mesmo. Perguntou-me então e com alguma lógica o porquê. Apenas abanei a cabeça. Deitou-se com a cabeça por baixo do meu braço direito e, como por magia, saímos dali. Aparecemos num prado verde, cheirava mesmo a campo. Mesmo quando ia a tomar a minha vez de fazer perguntas a mulher desapareceu... para longe, suponho.


Suponho isto por me ter levantado para a procurar, corri durante muito tempo, andei durante horas, até que desisti, mais uma vez, estafado. Fiquei a olhar para umas plantas de aspecto estranho. Tinham um insecto em cada uma.

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